
O motivo do encontro é avaliar as atividades de cada GT, refletir sobre os atuais desafios do tráfico de pessoas e do trabalho escravo no Brasil, além de traçar metas e articular os trabalhos e a construção de uma agenda comum que norteará as ações futuras e favorecerá a integração dos dois Grupos de Trabalho.
O doutor Luiz Machado, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), expôs sobre as definições, conceitos e convenções internacionais voltados para o enfrentamento ao trabalho forçado e ao tráfico que lhe é geralmente associado. Já frei Xavier Plassat, da CPT, apresentou fatos recentes que evidenciam a dimensão nacional e internacional do aliciamento de trabalhadores, forma do tráfico voltada para a exploração econômica (confecção, construção, produção de carvão) e mostrou dados atuais do trabalho em condição análoga à de escravo, uma realidade hoje identificada de norte a sul do Brasil.
O representante do Setor Mobilidade Humana, irmã Rosita Milesi, apresentou a problemática do tráfico de pessoas e desafios atuais relacionados às investigações da CPI no Congresso, à imigração irregular de trabalhadores e à atuação do poder público.
Os presentes destacaram as ações comuns por parte dos dois Grupos de Trabalho, visando reforçar a mobilização das igrejas locais no enfrentamento a essas práticas criminosas, destacando de modo especial a oportunidade de que a Campanha da Fraternidade de 2014 possa assumir essa causa.
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