segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ORDENAÇÃO DIACONAL DO SEMINÁRISTA AECIO MESS


PAPA FRANCISCO, A IGUALDADE DE GÊNERO E A IDEIA DE MACHISMO. ARTIGO DE MICHELLE A. GONZALEZ


Ao evocar a palavra machismoFrancisco não está apenas tomando uma postura crítica contra a hierarquia social; ele também está rejeitando a compreensão patriarcal e essencialista das mulheres que limita a sua plena humanidade, e a plena humanidade dos homens também, reduzindo-as a estereótipos de gênero.
A opinião é da teóloga norte-americana Michelle A. Gonzalez, professora de estudos religiosos da Universidade de Miami. É autora de Created in God’s Image: An Introduction to Feminist Theological Anthropology (Orbis Books, 2007) e Embracing Latina Spirituality: A Woman’s Perspective (St. Anthony Messenger Press, 2009). O artigo foi publicado no sítio National Catholic Reporter, 26-09-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
No dia 13 de março, eu estava junto com a multidão na Praça de São Pedro, esperando para participar da história. Era muito difícil de ser cínica em tal exuberante multidão, mas vou confessar que eu estava nervosa e desconfiada enquanto esperávamos pelo "nome" que seria lido. Quando Jorge Mario Bergoglio foi anunciado, o som se abafou; muitos de nós só ouviram o nome Francisco. Uma sensação de pavor penetrou em mim, tentando digerir a eleição de outro papa europeu. Então, lentamente, a multidão percebeu quem era o novo papa estava e começou a gritar de alegria pela Igreja latino-americana.
O mesmo ceticismo tem me acompanhado ao longo dos últimos meses. Como uma cubano- americana que concentra a sua pesquisa sobre o catolicismo latino-americano e latino, eu senti uma grande alegria pessoal e profissional na eleição do nosso primeiro papa latino-americano. No entanto, enquanto eu observava os muitos gestos de humildade do Papa Francisco, eu não podia deixar de querer mais. Esses momentos foram importantes, mas eu, assim como alguns outros, queríamos uma mudança. Eu não tive que esperar por muito tempo.
Com a sua entrevista publicada na semana passada, Francisco revelou que esses momentos de transformação pessoal andam de mãos dadas com um chamado por uma transformação social mais ampla da Igreja como um todo.
Muitas declarações dessa entrevista se destacam para mim. Quando Francisco reviveu a imagem do "povo de Deus" em sua compreensão da Igreja, ele nos lembrou da interconexão de toda a humanidade. Nós não encontramos o sagrado sozinhos, mas sim dentro da comunidade, e Deus nos encontra através da participação nessa comunidade. Essa comunidade inclui leigos de todas as idades, dos jovens que ele encontrou no Brasil aos idosos como a suaabuela Rosa.
Essa imagem se associa à sua rejeição da imagem da Igreja como uma pequena capela que só reúne uma pequena elite. Porque a Igreja não é apenas para as elites; a hierarquia, até mesmo o próprio papa, deve entrar em diálogo com o povo de Deus. Todos são igualmente convidados, e não apenas especialistas teológicos e clérigos.
Francisco não apenas rejeita uma Igreja elitista, mas também rejeita a redução do catolicismo às candentes questões morais. Ele não quer reduzir a Igreja a discussões sobre o aborto, o casamento gay, a contracepção e a homossexualidade. Em seus comentários, ele faz uma distinção entre ensinamentos dogmáticos e morais, lembrando-nos de que eles não têm o mesmo peso.
No entanto, talvez seja por causa do meu trabalho anterior sobre religião e gênero, ou por causa do fato de que eu nunca pensei que viveria para ler um papa dizer a palavra machismo, mas os seus comentários sobre o "machismo feminino" destacaram-se como a sua declaração mais provocante. Francisco rejeita um machismo feminino fundamentado em uma visão essencialista de homens e mulheres. Machismo é a palavra espanhola usada para descrever a encarnação particular do sexismo nas comunidades latinas e latino-americanas. Ela é muitas vezes mal traduzida no sentido de "macho" ou "viril". Não é esse o caso. Embora ela tenha uma história no sentido de evocar cavalheirismo e bravura, hoje, em espanhol, ela é mais frequentemente usada para descrever a estrutura patriarcal da vida na América Latina.
Ao evocar a palavra machismo, Francisco não está apenas tomando uma postura crítica contra a hierarquia social; ele também está nos lembrando das suas raízes latino-americanas. Ele está rejeitando essa compreensão patriarcal e essencialista das mulheres que limita a sua plena humanidade, e a plena humanidade dos homens também, reduzindo-as a estereótipos de gênero.
Francisco não toma uma atitude indiferente com relação ao coro de mulheres de base, pastorais e acadêmicas que, durante décadas, imploraram que a Igreja fosse mais aberta à noção de autoridade das mulheres na Igreja. Rejeitar o machismo é uma rejeição do patriarcado e da sua construção limitada da voz e da autoridade das mulheres.Francisco nos chama a uma conversa mais profunda sobre a autoridade das mulheres baseada em uma teologia das mulheres. Isso vai levar – ele parece implicar – a encontrar um papel de autoridade para as mulheres.
Eu tenho ouvido o coro de vozes céticas – algumas na minha cabeça, devo admitir – que dizem que mesmo isso não é suficiente. Algumas argumentam que Francisco não está dizendo nada de essencialmente novo. Ele está meramente reiterando o que a tradição contém. A mudança é apenas de ênfase. Outras afirmam que isso não é suficiente depois que as mulheres têm sido marginalizadas durante séculos na Igreja Católica Romana. Não é nenhuma revolução. E mesmo assim é. Francisco está nos chamando a entrar em um diálogo e a entrar nele humildemente. Quando ele se descreve como um pecador no início da sua entrevista, ele está lembrando a todos nós que somos pecadores também.
Eu estava discutindo a entrevista do papa com alguns amigos algumas noites atrás, particularmente à luz dos meus próprios pontos de vista teológicos. Eu perguntei: "O que uma teóloga católica feminista deve fazer quando concorda com o papa sobre gênero?". Uma gama de respostas se seguiu, a maioria bem-humoradas no tom. No entanto, brincadeiras à parte, o que perdurou foi esperança.
Eu espero que isso seja um novo amanhecer na história da Igreja, em que todos somos convidados ao diálogo juntos. É uma conversa entre teólogos, leigos, bispos, o papa, abuelas e jovens, pois nós somos o povo de Deus

CNBB DIVULGA CARTAZ E SUBSÍDIOS DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE2014: " FRATENIDADE E TRÁFICO HUMANO"

cartaz2014

Os subsídios da Campanha da Fraternidade 2014 já estão disponíveis nas Edições CNBB. São diversos materiais como o manual, texto base, via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, CD e DVD, banner, cartaz, entre outros. Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha nas escolas, foram produzidos também subsídios de formação voltados aos jovens do ensino fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.
O cartaz da CF 2014, que se encontra disponível para download, traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Os demais produtos podem ser adquiridos no site: www.edicoescnbb.org.br ou pelo telefone: (61) 2193.3001.
Baixe aqui o Cartaz da CF 2014.
Entenda o significado do cartaz:
1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.
2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.
3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.
4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).

VATICANO DIVULGA TEMA DO DIAMUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS 2014

1 0 732994

Foi divulgado esta segunda-feira o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2014: “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro”. A cultura do encontro é um assunto recorrente no magistério do Papa Francisco. Em várias ocasiões, inclusive no Brasil, o Pontífice insistiu neste tema. Em sua recente visita a Cagliari, no dia 22 deste mês, no encontro com os acadêmicos, o Papa afirmou: “Esta é uma proposta: cultura da vizinhança. O isolamento e o fechamento em si mesmo ou nos próprios interesses nunca são o caminho para voltar a dar esperança e operar uma renovação, mas é a proximidade, é a cultura do encontro. O isolamento, não; proximidade, sim. 
Cultura do conflito, não; cultura do encontro, sim. A universidade é espaço privilegiado em que se promove, ensina e vive esta cultura do diálogo, que não nivela indiscriminadamente diferenças e pluralismos – este é um dos riscos da globalização – e muito menos os extrema, tornando-os motivo de conflito, mas abre ao confronto construtivo. Isto significa compreender e valorizar as riquezas do outro, considerando-o não com indiferença ou temor, mas como fator de crescimento. As dinâmicas que regulam as relações entre pessoas, grupos e nações não são muitas vezes de proximidade, de encontro, mas de conflito”.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais, a única celebração mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II (Decr. Inter mirifica, 1963), está marcada na maioria dos países, por indicação do episcopado mundial, para o domingo precedente a Pentecostes (em 2014, dia 1º de junho).
Em geral, o anúncio do tema é divulgado no dia 29 de setembro, festa dos Arcanjos S. Miguel, S. Rafael e S. Gabriel, o qual foi designado Padroeiro dos radialistas. A Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é publicada tradicionalmente em coincidência com a memória de S. Francisco de Sales, Padroeiro dos jornalistas (24 de janeiro), para permitir que as Conferências episcopais, os escritórios diocesanos e as organizações que se ocupam de comunicação social tenham tempo suficiente para preparar subsídios audiovisuais e outros materiais destinados às celebrações em nível nacional e local.apa Francisco. Em várias ocasiões, inclusive no Brasil, o Pontífice insistiu neste tema. Em sua recente visita a Cagliari, no dia 22 deste mês, no encontro com os acadêmicos, o Papa afirmou: “Esta é uma proposta: cultura da vizinhança. O isolamento e o fechamento em si mesmo ou nos próprios interesses nunca são o caminho para voltar a dar esperança e operar uma renovação, mas é a proximidade, é a cultura do encontro. O isolamento, não; proximidade, simCultura do conflito, não; cultura do encontro, sim. A universidade é espaço privilegiado em que se promove, ensina e vive esta cultura do diálogo, que não nivela indiscriminadamente diferenças e pluralismos – este é um dos riscos da globalização – e muito menos os extrema, tornando-os motivo de conflito, mas abre ao confronto construtivo. Isto significa compreender e valorizar as riquezas do outro, considerando-o não com indiferença ou temor, mas como fator de crescimento. As dinâmicas que regulam as relações entre pessoas, grupos e nações não são muitas vezes de proximidade, de encontro, mas de conflito”.O Dia Mundial das Comunicações Sociais, a única celebração mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II (Decr. Inter mirifica, 1963), está marcada na maioria dos países, por indicação do episcopado mundial, para o domingo precedente a Pentecostes (em 2014, dia 1º de junho).



DIA 27 DE ABRIL DE 2014, O MUNDO GANHARÁ MAIS DOIS GRANDES SANTOS


Nesta segunda-feira (30), durante o primeiro Consistório do Pontificado do Papa Francisco, anunciou a Canonização dos Beatos Papas; João Paulo II e João XXIII, que ocorrerão no dia 27 de Abril de 2014, Domingo da Divina Misericórdia. (Reuters/Osservatore Romano)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PAPA FRANCISCO ADVERTE NA AUDIÊNCIA GERAL: " O MUNDO PRECISA DE UNIDADE E RECUNCILIAÇÃO. O CRISTÃO MORDA A SUA LÍNGUA ANTES DIFIMAR"

 
FranciscoAudiencia25092013 427x640Mais de 80 mil fiéis lotaram a Praça São Pedro na manhã desta quarta-feira, 25 de setembro, para a Audiência Geral com o Papa Francisco. Em sua catequese, o Pontífice falou da Igreja “una”, como confessamos no Credo. “Se olharmos para a Igreja Católica no mundo descobrimos que ela compreende quase 3.000 dioceses espalhadas em todos os continentes. Mesmo assim, milhares de comunidades católicas formam uma unidade – unidade na fé, na esperança, na caridade, nos Sacramentos e no Ministério”.
O Santo Padre ensinou que onde quer que esteja, “mesmo na menor paróquia no ângulo mais remoto desta Terra, há uma única Igreja; nós estamos em casa, somos uma família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos. Não há uma Igreja para os europeus, uma para os africanos, uma para os americanos, uma para os asiáticos, uma para quem vive na Oceania, mas é a mesma em todos os lugares.”
Como exemplo dessa unidade, o Papa então citou a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro: “Naquela multidão sem fim de jovens na praia de Copacabana, ouviam-se falar tantas línguas, se viam tantos rostos com traços diferentes, e mesmo assim havia uma profunda unidade, se formava uma única Igreja”.
Francisco propôs um questionamento aos fiéis, se todos sentem e vivem esta unidade ou se privatizam a Igreja a um grupo, a uma nação ou a amigos. “Quando ouço falar de cristãos que sofrem no mundo, fico indiferente ou sinto-o como se sofresse um da minha família? É importante olhar para fora do próprio recinto, sentir-se Igreja, única família de Deus!”
Às vezes, constatou o Pontífice, surgem incompreensões, conflitos, tensões, divisões que ferem a Igreja. “Somos nós a criar dilacerações! E se olharmos para as divisões que ainda existem entre cristãos, católicos, ortodoxos, protestantes... sentimos a fadiga de tornar plenamente visível esta unidade. É preciso buscar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pelas realidades eclesiais, no diálogo ecumênico. O nosso mundo necessita de unidade, de reconciliação, de comunhão e a Igreja é Casa de comunhão. Antes de fazer intrigas, um cristão deve morder a própria língua.”
Papa Francisco, o motor da unidade da Igreja é o Espírito Santo, que faz a harmonia na diversidade. “Por isso é importante rezar”, concluiu Francisco: “Peçamos ao Senhor que nos faça cada vez mais unidos e jamais nos deixe ser instrumentos de divisão. Como diz uma bela oração franciscana, que levemos amor onde há ódio, o perdão onde há ofensa, união onde há discórdia”.

FALECEU, AOS 90 ANOS, MISSIONÁRIA QUE VIVIA COM OS INDIOS

irmaveva
 
Na tarde de ontem, 24 de setembro, a Igreja no Brasil se despediu da missionária Irmã Genoveva, mais conhecida por “Veva”, que faleceu aos 90 anos. Logo após o almoço, a religiosa passou mal na aldeia Urubu Branco, local onde morava e morreu enquanto era levada ao hospital. O enterro ocorreu na própria aldeia. 
Irmã Veva dedicou sua vida à missão e viveu por 60 anos junto ao povo Tapirapé, no Mato Grosso. Foi uma das pioneiras na vida missionária, da teologia da inculturação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organismo vinculado à CNBB, na preservação da cultura e religiosidade dos povos indígenas.
Após deixar a França, em 1952, Irmã Veva chegou ao Brasil no dia 24 de junho do mesmo ano, acompanhada por outras três religiosas. Desde então, passaram a morar juntas com os Tapirapé, numa casa como a dos indígenas, com a mesma alimentação e estilo de vida. O respeito às crenças, ao estilo de vida e aos costumes dos Tapirapé foi sempre um princípio de vida das religiosas, que estiveram aliadas ao povo indígena durante todos estes anos. “Queríamos viver no meio deles o amor de Deus que não deseja outra coisa senão que vivam e cresçam como Tapirapé”, afirmava  Ir. Genoveva.
Irmã Veva nasceu no dia 19 de agosto de 1923, em Valfraicourt, um lugarejo da França. De aparência frágil, cabelos brancos, há muitos anos acordava todos os dias antes do sol para cuidar da pequena roça que cultivava atrás das casas de taipa da aldeia Urubu Branco, a maior do povo. Das religiosas, Veva foi a única que permaneu na aldeia desde o começo da missão. Viveu numa casa simples, como as dos indígenas, em companhia das colegas Odila e Elizabette.

DOM FERNANDO TOMA POSSE DA DIOCESE DE PEMBA

Dom Luiz Fernando
 
O novo bispo de Pemba, em Moçambique, dom Luiz Fernando Lisboa, tomou posse da diocese no último dia 14. A celebração aconteceu na Universidade Católica de Pemba e contou com a presença do presidente da Conferência Episcopal de Moçambique, dom Lúcio, de arcebispos, bispos, padres e leigos da região.
Do Brasil, estiveram presentes o bispo de Osório (RS), dom Jaime Pedro Kohl; a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária, Ir. Dirce Gomes; o assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, padre Deusmar da Silva; e a missionária leiga consagrada, Meromelina Gonzaga.
“A posse foi uma verdadeira celebração do mistério Pascal, uma expressão litúrgica com ritos e cantos próprios da vida do povo africano”, afirmou Ir. Dirce. “Em vários momentos, com cantos, orações, gestos e entrega de ofertas, os diocesanos de dom Luiz Fernando, representando várias comunidades, expressaram sua alegria e acolhida pelo pastor que estavam recebendo agora para ficar”, acrescentou.
Dom Luiz Fernando, natural de Valença (RJ), foi nomeado bispo de Pemba no dia 12 de junho. Até então, era pároco na arquidiocese de Curitiba (PR).
Em 2001, foi superior da comunidade passionista em Pemba, onde também foi pároco até 2004. Foi também nomeado formador do seminário de sua congregação em Moçambique, onde permaneceu até 2008.

PAPA FRANCISCO NOMEADO NOVO BISPO DE LORENA - SP E AUXILIAR PARA SALVADOR - BA

novovbispos
 
Na manhã desta quarta-feira, 25 de setembro, a Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou que o papa Francisco acolheu o pedido de renúncia de dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena (SP). Foi nomeado o frei João Inácio Müller (foto, à esquerda), atualmente ministro provincial dos Frades Menores Franciscanos em Porto Alegre (RS).
O Santo Padre também realizou nesta data a transferência de dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida (foto, à direita), até agora bispo de Estância (SE), como novo auxiliar da arquidiocese de São Salvador (BA). Na ocasião, foi nomeado dom Giovanni Crippa, que também é bispo auxiliar de Salvador, como administrador apostólico da vacante diocese de Estância.
Novo bispo
Frei João Inácio Müller nasceu em Lajeado (RS) e tem 53 anos. Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1973, professando os votos religiosos em 1981. Recebeu a ordenação presbiteral em 1988, e trabalhou como animador vocacional e na formação dos novos frades. Foi mestre de noviços por sete anos e definidor provincial por nove anos.
Atualmente, exerce as seguintes funções: desde 2007, é o ministro provincial dos franciscanos no Rio Grande do Sul; desde 2009, é o presidente da Conferência dos Frades Menores do Brasil; e, desde 2010, preside também a União das Conferências Latino-americanas e do Caribe. O novo bispo possui ainda mestrado em Teologia, com especialização em Espiritualidade Franciscana, pelo Pontifício Ateneo Antonianum.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ALUNOS DE FREI MARTINHO RECEBEM DIPLOMAS DE LICENCIADOS EM PEDAGOGIA

???????????????????????????????
        
A Secretária Municipal de Educação, Cultura e desporto de Frei Martinho-PB, recebeu na tarde de hoje, segunda-feira, dia 22 de setembro, a senhora Lúcia de Fátima Macêdo Silva, Coordenadora Logística do IBRAPES-UVA (Universidade Vale do Acaraú)- Pólo Currais Novos-RN, para entregar oficialmente os diplomas dos graduados do curso de “Licenciatura em Pedagogia” – Turma 2009-01, que residem no município de Frei Martinho-PB. Na oportunidade, a Coordenadora Lúcia Silva, que é Freimartinhense, foi acolhida pela Secretária de Educação, senhora Aguifaneide Gondim e sua equipe, e expôs a honra da visita, visto que quase todos os alunos ora graduados são professores da Rede Municipal de Ensino, o que, certamente, só engrandece o nível das situações de aprendizagens construídas naquele município. Providencialmente, a solenidade aconteceu em meio ao “5º Encontro do PNAIC local” que tem os referidos professores como educadores do 1º ao 3º Anos do Ensino Fundamental das Escolas Municipal urbana e rural.

CICLO SESC EM CURRAIS NOVOS REUNÍU CERCA DE 500 PESSOAS NESTE DOMINGO,22

 
Sob sol forte na manhã deste domingo, 22, centenas de currais-novenses acordaram cedo para participar da etapa municipal do “Ciclo SESC”, evento nacional do Serviço Social do Comércio que tem o objetivo de fortalecer a prática do ciclismo associada à atividade física, saúde e qualidade de vida. No Rio Grande do Norte, o evento aconteceu nas cidades de Macaíba, Mossoró, Assú, Caicó e Currais Novos, sendo esta última a que reuniu o maior número de participantes segundo a organização: 487. Durante o percurso de mais de 6 km, os ciclistas conheceram um pouco da história dos pontos turísticos de Currais Novos sob as orientações de Socorro Góes, da SEMTUR.
 
 


A diretora de programas sociais do SESC RN, Ilsa Maria Araújo Galvão, se surpreendeu com o número de participantes do passeio. “É muito gratificante promover atividades que melhorem a qualidade de vida das pessoas”, disse. Durante o trajeto, as educadoras físicas do SESC deram dicas de exercício e cuidados com a saúde. Após a realização do evento, os organizadores sortearam bicicletas entre os participantes.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"TODA CRIANÇA NÃO MNASCIDA TEM A FACE DE JESUS", AFIRMA O PAPA A MÉDICOS CATÓLICOS.

PapaMédicos

O Papa Francisco recebeu nesta sexta-feira, 20 de setembro, no Vaticano, os participantes do X Encontro da Federação Internacional das Associações Médicas Católicas. De 18 a 22 de setembro, médicos de todo o mundo debatem, em Roma, o tema “Catolicismo e cuidados maternos”.
Em seu discurso, o Pontífice propõe três reflexões, sendo a primeira delas a “situação paradoxal” que se assiste hoje em relação à profissão médica. De um lado, os progressos da medicina e, de outro, o perigo de que o médico perca a sua identidade de servidor da vida.
“A situação paradoxal se constata no fato de que, enquanto se atribuem novos direitos à pessoa, nem sempre se tutela a vida como valor primário e direito primordial de todo homem. O fim último do agir médico permanece sempre a defesa e a promoção da vida.”
Neste contexto contraditório, a Igreja apela à consciência de todos os profissionais e voluntários da saúde, de modo especial aos ginecologistas, chamados a colaborar ao nascimento de novas vidas humanas.
Uma mentalidade difundida do útil, a “cultura do descartável”, que hoje escraviza o coração e a inteligência de muitas pessoas, tem um custo altíssimo: pede que se eliminem seres humanos, sobretudo se fisicamente ou socialmente mais fracos. A nossa resposta a esta mentalidade é um “sim” à vida, convicto e sem hesitações. As coisas têm preços e podem ser vendidas, mas as pessoas têm dignidade, valem mais do que as coisas e não têm preço. Por isso, a atenção à vida humana na sua totalidade se tornou nos últimos tempos uma prioridade do Magistério da Igreja.
"No ser humano frágil, cada um de nós é convidado a reconhecer a face do Senhor, que na sua carne humana experimentou a indiferença e a solidão às quais frequentemente condenamos os mais pobres, seja nos países em desenvolvimento, seja nas sociedades opulentas. Toda criança não nascida, mas condenada injustamente ao aborto, tem a face do Senhor, que antes mesmo de nascer, e logo recém-nascida, experimentou a rejeição do mundo. E cada idoso, mesmo se doente ou no final de seus dias, traz consigo a face de Cristo. Não podem ser descartados!", afirma ainda Francisco.
O terceiro aspecto, disse o Papa, é um mandato. "Sejam testemunhas e difusores desta 'cultura da vida'. Ser católico comporta uma maior responsabilidade, antes de tudo para consigo mesmo, pelo empenho de coerência com a vocação cristã, e depois para com a cultura contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida humana a dimensão transcendente, o vestígio da obra criadora de Deus, desde o primeiro instante da sua concepção. Trata-se de um empenho de nova evangelização que requer, com frequência, ir contra a corrente, pagando pessoalmente. O Senhor conta com vocês para difundir o 'evangelho da vida'".
Nesta perspectiva, afirmou ainda o Pontífice, os departamentos de ginecologia são locais privilegiados de testemunho e de evangelização.
“Queridos médicos, vocês que são chamados a se ocuparem da vida humana em sua fase inicial, lembrem a todos, com fatos e palavras, que esta é sempre, em todas as suas fases e em todas as idades, sagrada e sempre de qualidade. E não por um discurso de fé, mas de razão e de ciência! Não existe uma vida humana mais sagrada do que outra, assim como não existe uma vida humana qualitativamente mais significativa de outra. A credibilidade de um sistema de saúde não se mede somente pela eficiência, mas sobretudo pela atenção e pelo amor dispensados às pessoas, cuja vida é sempre sagrada e inviolável”, concluiu Francisco, recordando aos médicos que jamais deixem de pedir ao Senhor e à Virgem Maria a força de realizar bem o seu trabalho e testemunhar com coragem o “evangelho da vida”.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"NÃO PODEMOS SEGUIR INSISTINDO SOMENTE EM QUESTÕES REFERENTES AO ABORTO, AO CASAMENTO HOMOSSEXUAL OU USO DEANTICONCEPCIONAIS"



O Papa Francisco concedeu uma entrevista, de aproximadamente seis horas, dividia em três dias, para Antonio Spadaro (na foto acima), padre jesuíta, diretor da revista Civiltà Cattolica. Ele entrevistou o Papa, representando o conjunto de 15 revistas diriigidas por jesuítas. Trata-se de revistas centenárias, como a própria Civiltà (Itália), Razón y Fe (Espanha), America (EUA), Études (França), Stimmen der Zeit (Alemanha), Thinking Faith (Grã-Bretanha), Mensaje(Chile).
A integra da entrevista foi publicada hoje, 19-09-2013, por este conjunto de revistas. A versão espanhola pode ser conferida clicando aqui.
IHU On-Line selecionou algumas frases do Papa Francisco proferidas durante a entrevista.
- “Não podemos reduzir o seio da Igreja universal a um ninho protetor da nossa mediocridade.”
- “Vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha. Não tem sentido perguntar a um ferido se seu colesterol é alto ou o açúcar. É preciso curar as feridas. Depois falaremos do resto. Curar feridas, curar feridas... E é preciso começar pelo mais elementar”.
- “O povo de Deus necessita de pastores e não funcionários ‘clérigos de gabinete”
- “A religião tem o direito de expressar suas próprias opiniões a serviço das pessoas, mas Deus na criação nos fez livres: não é possível uma ingerência espiritual na vida pessoal”
- "Fui repreendido por isso (por não falar sobre aborto e contracepção). Mas, quando falamos sobre essas questões, temos que fazê-lo em um contexto. O ensinamento da igreja quanto a isso é claro, e eu sou um filho da igreja, mas não é necessário falar sobre esses assuntos o tempo inteiro".
- “Uma vez uma pessoa, para me provocar, me perguntou se eu aprovava a homossexualidade. Eu então lhe respondi com outra pergunta: “Diga-me, Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova a sua existência com afeto ou a rechaça e a condena?” Sempre é preciso ter em conta a pessoa. E aqui entramos no mistério do ser humano. Nesta vida, Deus acompanha as pessoas e é nosso dever acompanhá-las a partir de sua condição. É preciso acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece, o Espírito Santo inspira ao sacerdote a palavra oportuna”.
- “Não podemos seguir insistindo somente em questões referentes ao aborto, ao casamento homossexual ou uso de anticoncepcionais. É impossível.”
- “Se alguém tem respostas para todas as perguntas, estamos ante uma prova de que Deus não está com ele. Trata-se de um falso profeta que usa a religião para o seu próprio bem. Os grandes guias do povo de Deus, como Moisés, sempre deram espaço para a dúvida.”
- “Um cristão restauracionista, legalista, que quer tudo claro e seguro, não vai encontrar nada. A tradição e a memória do passado têm que nos ajudar a abrir espaços novos a Deus. Aquele que busca sempre soluções disciplinares, o que tende a “segurança” doutrinal de modo exagerado, o que busca obstinadamente recuperar o passado perdido, possui uma visão estática e involutiva. E assim a fé se converte numa ideologia entre outras. Para mim, tenho uma certeza dogmática: Deus está na vida de cada pessoa. Deus está na vida de cada um”
- “Em música amo Mozart, obviamente. Aquele “Et incarnatus est” de sua Missa em Dó é insuperável: te leva a Deus! Me encanta Mozart interpretado por Clara Haskil
- “Mozart me preenche: não posso pensá-lo, preciso senti-lo.”
- “Beethoven gosto de escutar, mas prometeicamente.”
  • - “Gosto das Paixões de Bach. A passagem de Bach que mais gosto é o Erbarme Dich, o choro de Pedro da Paixão segundo Mateus. Sublime.”

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

DOM JAIME SPENGLER NOMEADO ARCEBISPODE PORTO ALEGRE

dom jaime spengler arcebispo 518x640
 
A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou na manhã desta quarta-feira, 18 de setembro, que o Papa Francisco nomeou dom Jaime Spengler como novo arcebispo de Porto Alegre (RS). Desde 2011, dom Jaime estava na função de bispo auxiliar nesta mesma arquidiocese.
Membro da Ordem dos Frades Menores, dom Jaime é catarinense. Em 2010, foi nomeado pelo papa Bento XVI como bispo titular de Patara e o cargo de auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre. No Regional Sul 3 da CNBB, é o bispo referencial da Pastoral da Educação; também é membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.
A nomeação como arcebispo ocorre após o Papa Francisco acolher o pedido de renúncia de dom Dadeus Grings, por motivo de idade.

 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

PAPA FRANCISCO ENCONTRA O CLERO DE ROMA, E RECORDA IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO "ATÉ DORMIR DIANTE DO TABERNÁCULO, MAS ESTAR ALÍ "

Papacleroroma17092013 640x427
 
“Mesmo agora que sou Papa me sinto ainda um sacerdote”. Esta foi uma das passagens do diálogo que o Papa Francisco teve, na manhã desta segunda-feira, 16 de setembro, com os sacerdotes da Diocese de Roma, durante encontro na Basílica São João de Latrão. O Santo Padre foi acolhido pelo Cardeal Vigário de Roma, Agostino Vallini, que na sua saudação comentou que este encontro foi programado por Francisco logo após ter sido eleito.
“O que é o cansaço para um Sacerdote, para um Bispo e mesmo para o Bispo de Roma?” O Papa Francisco desenvolveu o seu pronunciamento introdutivo, detendo-se neste questionamento. E confiou que a inspiração lhe veio após ler a carta enviada por um sacerdote idoso, que justamente lhe falava sobre este cansaço, um “cansaço no coração”. “Existe – disse o Papa – um cansaço do trabalho e isto todos conhecemos. Chegamos de noite, cansados de trabalhar e passamos diante do Tabernáculo para saudar o Senhor. Sempre – advertiu – é necessário passar pelo Tabernáculo”:
“Quando um sacerdote está em contato com o seu povo, se cansa. Quando um padre não está em contato com o seu povo, se cansa, mas mal e para dormir deve tomar um comprimido, não? Ao invés disso, aquele que está em contato com o povo – que de fato o povo tem tantas exigências, tantas exigências! Mas são as exigências de Deus, não? – este cansa realmente e não tem necessidade de tomar comprimidos”.
Existe, porém, um “cansaço final” – prosseguiu Francisco – que se vê antes do “crepúsculo da vida” onde “existe a luz escura e o escuro um pouco luminoso”. É “um cansaço que vem no momento em que deveria existir o triunfo”, mas ao invés disto “vem este cansaço”. Isto – afirmou – acontece quando “o sacerdote se questiona sobre sua existência, olha para trás, ao caminho percorrido e pensa nas renúncias, aos filhos que não teve e se pergunta se não errou, se a sua vida “falhou”. É justamente sobre o “cansaço do coração” de que o sacerdote escrevia na carta.
O Papa citou então, o cansaço em tantas figuras bíblicas, de Elias a Moisés, de Jeremias até João Batista. Este último, afirmou, na “escuridão da prisão” vive o “escuro de sua alma” e manda os seus discípulos perguntarem a Jesus se Ele é realmente aquele que estão esperando. O que pode fazer então um sacerdote que vive a experiência de João Batista? Rezar, “até dormir diante do Tabernáculo, mas estar ali”. E depois “procurar a proximidade com os outros padres, e sobretudo, com os bispos”.
“Nós, Bispos, devemos ser próximos aos sacerdotes, devemos ser caridosos com o próximo e os mais próximos são os sacerdotes. Os mais próximos do Bispo são os sacerdotes. Vale também o contrário! O mais próximo dos padres deve ser o bispo, o mais próximo. A caridade para com o próximo, o mais próximo é o meu bispo. O Bispo diz: os mais próximos são os meus padres. É bonita esta troca, não? Isto, acredito, é o momento mais importante da proximidade, entre o bispo e os sacerdotes: este momento sem palavras, porque não existem palavras para este cansaço”.
Diálogo
A partir deste ponto, iniciou-se o diálogo do Papa Francisco com os sacerdotes, aos quais pediu para sentirem-se livres para perguntar qualquer coisa. Respondendo à primeira pergunta, Francisco disse que no serviço pastoral, não deve se “confundir a criatividade com fazer alguma coisa nova”. A criatividade – afirmou – “é buscar o caminho para que o Evangelho seja anunciado” e isto “não é fácil”. Criatividade “não é somente mudar as coisas”. É uma outra coisa, vem do Espírito e se faz com a oração e se faz falando com os fiéis, com as pessoas. O Papa, então, recordou uma experiência vivida quando era Arcebispo de Buenos Aires. Com um sacerdote, disse, procurava entender como tornar a sua igreja mais acolhedora:
“Ah, se passa tanta gente aqui, talvez seria bonito que a igreja ficasse aberta durante todo o dia...Boa ideia! Também seria bonito que tivesse sempre um confessor à disposição, ali...Boa ideia! E assim foi”.
Esta – acrescentou – é uma ‘corajosa criatividade’. Também em relação aos cursos em preparação ao Batismo “é necessário superar o obstáculo dos pais e das mães que trabalham toda a semana e no domingo gostariam de repousar”. Então, é necessário “buscar novos caminhos”, como uma “missão no bairro” promovida pelos leigos. E esta é a “conversão pastoral”. A Igreja, “também o Código de Direito canônico nos dá tantas, tantas possibilidades, tanta liberdade para buscarmos estas coisas”. É necessário – destacou – procurar os momentos de acolhida, quando os fiéis devem ir à paróquia por um motivo ou outro. E criticou severamente quem, numa paróquia, está mais preocupado em pedir dinheiro por um certificado que pelo Sacramento e assim “afastam as pessoas”. É necessário, ao invés disto, “a acolhida cordial”: “que aquele que venha à igreja se sinta como na sua casa. Se sinta bem. Que não se sinta explorado”:
“Um sacerdote, uma vez – não da minha Diocese, de uma outra -, me dizia: ‘Mas, eu não faço pagar nada, nem mesmo as intenções da Missa. Tenho ali uma caixa e eles deixam aquilo que querem. Mas Padre: tenho quase o dobro do que tinha anteriormente. Porque as pessoas são generosas, e Deus abençoa estas coisas’.
“Se, ao invés disto, a pessoa vê que existe um interesse econômico, então se afasta”, observou Francisco. O Papa então, respondeu a quem lhe perguntava como ele se define agora, visto que, como Arcebispo de Buenos Aires, gostava definir-se simplesmente como ‘sacerdote’:
“Mas, eu me sinto padre, é sério. Eu me sinto padre, sacerdote, é verdade, bispo...Me sinto assim, não? E agradeço ao Senhor por isto. Teria medo de sentir-me um pouco mais importante, não? Isto sim, tenho medo disto, pois o diabo é esperto, eh!, é esperto e te faz sentir que agora tu tem poder, que tu pode fazer isto, que tu podes fazer quilo... mas sempre girando, girando em volta, como um leão – assim diz São Pedro, não! Mas graças a Deus, isto não perdi, ainda, não? E se vocês virem que eu perdi isto, por favor, me digam e se não puderem me dizer privadamente, digam publicamente, mas digam: ‘Olha, converta-te!’, porque está claro, não?”
Após, o Santo Padre falou sobre os sacerdotes misericordiosos. Um padre enamorado – disse – deve sempre recordar-se do primeiro amor, de Jesus, “retornar àquela fidelidade que permanece sempre e nos espera”. Para mim, isto é “o ponto-chave de um sacerdote enamorado: que tenha a capacidade de voltar à recordação do primeiro amor”. E acrescentou: “uma Igreja que perde a memória, é uma Igreja eletrônica: não tem vida”. Assim, é necessário guardar-se dos padres rigorosos e negligentes. O sacerdote misericordioso – afirmou – é aquele que diz a verdade mas acrescenta: “Não te apavores, o Deus bom te espera, Caminhemos juntos”. A isto acrescentou: “devemos tê-lo sempre sob os olhos: acompanhar. Ser companheiros de caminho”. “A conversão sempre se faz assim – disse – a caminho e não no laboratório”.
“A verdade de Deus é esta verdade, digamos assim dogmática, para dizer uma palavra, ou moral, mas acompanhada do amor e da paciência de Deus, sempre assim”.
“Na Igreja – acrescentou - existem certos escândalos mas também tanta santidade e esta é maior. E existe também esta “santidade cotidiana”, escondida, “aquela santidade de tantas mães e de tantas mulheres, de tantos homens que trabalham todo o dia pela família”. Palavras estas acompanhadas de um encorajadora convicção:
“Eu ouso dizer que a Igreja nunca esteve tão bem como hoje. A Igreja não cai: estou seguro disto, estou seguro!”
O Papa então, voltou ao tema das periferias existenciais, retomando as suas palavra sobre “conventos vazios” e a generosidade para com os mais necessitados. Por fim, refletiu sobre o tema da família, e em particular, sobre a delicada questão da nulidade dos matrimônios e sobre as segundas uniões. "Um problema – recordou – que Bento XVI tinha no seu coração". “O problema não pode ser reduzido à questão do fazer a comunhão ou não - afirmou - porque quem coloca o problema somente nestes termos não entende qual é o verdadeiro problema”.
“É um problema grave – observou - de responsabilidade da Igreja em relação às famílias que vivem esta situação”. A Igreja – afirmou ainda – neste momento deve fazer alguma coisa para resolver os problemas das nulidades matrimoniais. Um tema sobre o qual falará com o grupo dos 8 Cardeais que se reunirão nos primeiros dias de outubro, no Vaticano. E será tratado também no próximo Sínodo dos Bispos, pois é uma verdadeira "periferia existencial”.
Por fim, o Papa Francisco recordou que no próximo 21 de setembro celebrará o 60º aniversário de sua vocação ao sacerdócio
ÓU

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

FESTA DE SÃO JOSÉ 2013, SÃO JOSÉ DO SERIDÓ – RN


FESTA DE SÃO JOSÉ
19 a 29 de Setembro de 2013

TEMA: "Com São José, queremos professar, celebrar e testemunhar a nossa fé"

MENSAGEM

Prezados irmãos e irmãs,

Nesse “Ano da Fé” que a graça de Deus nos concedeu, queremos que a festa de nosso excelso Padroeiro seja um momento oportuno para a renovação das nossas raízes cristãs. É tempo de aprofundarmos o nosso amor e pertença a Jesus Cristo e à Igreja que Ele mesmo fundou. É tempo de reencontro com nossas tradições e com aquelas convicções que fizeram de nós um povo forte, religioso e comprometido com a justiça. Com São José vamos professar, celebrar e testemunhar a nossa fé, fazendo de nossa comunidade um lugar cada vez mais bonito de se viver. Mesmo estando enfrentando a pior seca dos últimos anos, acreditamos que nossa festa seja realizada com alegria, entusiasmo e fervor, pois a devoção do povo são-joseense ao glorioso São José sempre foi um alento diante das mais terríveis intempéries. Esse ano não será diferente e, para isso, contamos com a participação e colaboração de todos e cada um de vocês! Em nome da Paróquia eu os acolho afetuosamente e lhes desejo uma santa e boa festa de São José!

Pe. Fabiano Maurício Dantas
Pároco


PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

Dia 19/09 (quinta-feira)
ABERTURA DA FESTA

19h: Procissão de abertura da festa, com a bandeira de São José, saindo da Igreja Matriz. A bandeira será conduzida pelos guardiões de 2012, os representantes do comércio e da indústria. Após o hasteamento da bandeira, Missa de inauguração da festa.

Dia 20/09 (sexta-feira)
07h: Santa Missa
19h30: 1ª Novena
Noite dedicada às Instituições Educacionais Estaduais, Municipais e Particulares
Responsáveis: Secretaria de Educação e diretores
TEMA: A luz da fé (2Cor 4,1-6; Lumen Fidei 1-7)
Pregador: Pe. Emanuel Medeiros de Araújo

Dia 21/09 (sábado)
16h: Santa Missa
19h: 2ª Novena
Noite dedicada a todas as famílias são-joseenses
Responsáveis: Casais do ECC
TEMA: Abraão, nosso Pai na fé (Gn 12,1-9; Lumen fidei 8-11)
Pregador: Pe. Edson Medeiros de Araújo

Dia 22/09 (domingo)
07h: Santa Missa
09h: Bênção dos cavaleiros, em frente à Matriz
19h: 3ª Novena e Missa
Noite dedicada aos homens e mulheres do campo
Responsáveis: Secretaria de Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, EMATER, Cooperativas e Associações Comunitárias.
TEMA: Fé e idolatria: caminhos opostos (Ex 32, 1-4.15.19-20; Lumen Fidei 12-14)
Pregador: Pe. Stanley Lopes Dantas

Dia 23/09 (segunda-feira)

07h: Santa Missa em sufrágio de todos os fiéis defuntos
19h30: 4ª Novena
Noite dedicada aos Setores Missionários, Movimentos, Pastorais e Associações Religiosas
Responsáveis: Apostolado da Oração e dirigentes
TEMA: Jesus Cristo: autor e consumador da nossa fé (Hb 12,1-4; Lumen Fidei15-18)
Pregador: Pe. Rodrigo Jovita Ubaldo


Dia 24/09 (terça-feira)

08h: Missa dos idosos, com administração da unção dos enfermos
Apoio: Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência Social, Palácio da Sabedoria, CRAS e Pastoral da Pessoa Idosa
14h às 17h: Mutirão de confissões, com vários sacerdotes, na Igreja Matriz
19h30: 5ª Novena
Noite dedicada aos idosos, aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e aos funcionários públicos
Responsáveis: Lourdes Azevedo, Janete e Joselita
TEMA: O diálogo entre fé e razão (1Pd 3,13-17; Lumen Fidei 32-36)
Pregador: Ir. Maria de Jesus Messias


Dia 25/09 (quarta-feira)

09h: Missa das crianças
19h30: 6ª Novena
Noite dedicada às crianças, adolescentes e jovens
Responsáveis: Infância e Adolescência Missionária, Crismandos, Coroinhas, Catequese, Grupo Jovem Enraizados em Cristo e EJC.
TEMA: A Igreja, mãe da nossa fé (At 2,42-47; Lumen Fidei 22.37-39)
Pregador: Pe. Amaurilo José da Silva
Após a Novena: Show religioso com a Banda Cavaleiros de Cristo


Dia 26/09 (quinta-feira)

07h: Santa Missa
19h30: 7ª Novena
Noite dedicada aos motoristas e à Turma do picolé
Responsáveis: Dodora de Neneco, Altair e Netinho
TEMA: Os sacramentos e a transmissão da fé (Rm 6,1-11; Lumen Fidei 40-45)
Pregador: Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo de Guarabira


Dia 27/09 (sexta-feira)

07h: Santa Missa
19h: Acolhida dos peregrinos vindos de Cruzeta
19h30: 8a Novena
Noite dedicada às Indústrias e ao Comércio
Responsáveis: Marilde, Boneca e Elita
TEMA: Homens e mulheres de fé na sociedade (Gl 5,1-6; Lumen Fidei 50-55)
Pregador: Pe. Rômulo Azevedo da Silva

Dia 28/09 (sábado)

07h: Santa Missa
09h: Batizados
19h30: 9ª Novena
Noite dedicada aos são-joseenses ausentes e devotos de São José
Responsáveis: Família de Neneco, Família de João Quirino, Família de João Horácio, Família de Severino da Quixabinha, Severina Marta de Medeiros, Zenilton e Lilita Costa.
TEMA: A fé é uma força consoladora no sofrimento (1Pd 4,12-19; Lumen Fidei56-57)
Pregador: Pe. Alcivan Tadeus Gomes de Araújo

Dia 29/09 (domingo)
Dia da festa de São José

07h: Missa dominical
10h: Missa Solene da Festa, presidida por Pe. Ivanoff da Costa Pereira, Adm. Diocesano.
16h30: Procissão com a imagem do glorioso São José, encerrando-se com bênção do Santíssimo Sacramento, resultado financeiro parcial da festa e descida da bandeira de São José, quando serão conhecidos os novos guardiões da bandeira.

PROGRAMAÇÃO SOCIAL

TODAS AS NOITES, haverá quermesse, em frente da Matriz, com venda de comidas e refrigerantes.

Dia 20/09 (sexta-feira): Após a Novena, II Encontro de Bandas de Música. Realização: ACCAS e Filarmônica Jimmy Brito.

Dia 21/09 (sábado): Após a Novena, XXIV Jantar de São José, em frente à Igreja Matriz. Preço da senha: R$ 8,00.

Dia 22/09 (domingo):
·         Às 08h, Cavalgada de São José, saindo do sítio de Zé Marcelino. Após a cavalgada, no Ginásio poliesportivo, grande leilão dos agricultores ealmoço de confraternização. Valor da senha: R$ 5,00. Animação: Assis de Miguel Cirilo.
·         Às 14h: Feirinha na Praça de eventos. Animação: Banda Detona e Pura Simpatia.
·         Após a Novena, XIV Noite dos Campeões do Repente, no palco cultural José Pio.

Dia 27/09 (sexta-feira): Às 15h, XXII Jecana, no parque Adilson Costa.

Dia 28/09 (sábado): Após a Novena, Leilão dos ausentes. Às 23h, festa na praça de eventos, com Aryaxé e Forró do amasso.

Dia 29/09 (domingo): Depois da Missa solene, em frente à Matriz, tradicional “leilão do picolé”. Após a procissão, sorteio de prêmios da festa. Resp.: Pastoral do Dízimo.

NOTAS

·         Haverá confissões individuais todos os dias, das 15h às 16h.
·         Pais e padrinhos das crianças que vão se batizar durante a festa, deverão participar do encontro de preparação, no sábado 21/09, às 15h, na Igreja de Nossa Senhora da Luz, ou trazer o certifificado.
·         Tocará na festa a Filarmônica Jimmy Brito.
·         A Rádio Bonita FM transmitirá toda a Festa de São José.
·         As prendas para o Grande leilão dos agricultores serão entregues na casa paroquial ou à Equipe Organizadora.
·         Adquiram o livrinho de cânticos e a camiseta oficial da festa e você estará ajudando a nossa Paróquia.
·         Os fiéis usem vestes brancas e distintivos nas procissões.
·         Quem possuir casas no terreno de São José procure pagar a taxa anual de foro durante o período da festa.
·         A Paróquia agradece de coração a todos os patrocinadores e benfeitores que colaboraram material e espiritualmente para o engrandecimento da festa.


Pe. Fabiano Maurício Dantas
 Pároco

Maria Margarida de Medeiros Silva
Tesoureira