segunda-feira, 29 de abril de 2013

IRMÃ CARMEN SE DESPEDE DE CURRAIS NOVOS

 

 
Neste domingo, na missa das 7h na Matriz de Sant’Ana em Currais Novos, a Pastoral do Batismo fez uma homenagem a Irmã Carmem Silva, que está se transferindo do Educandário Jesus Menino para a Vila Maria, na Casa Provincial das Filhas do Amor Divino em Emaús, na grande Natal.
Irmã Carmen tem 93 anos, com quase metade deles dedicado ao trabalho no EJM em Currais Novos, tendo atuado por muitos anos, junto ao saudoso Monsenhor Ausônio na Paróquia de Sant’Ana.

VEJA O QUE O NOSSO ARIANO SUSSUNA FALOU A RESPEITO DO FORRÓ ATUAL


Veja o que o nosso Ariano Suassuna falou a respeito do forró atual.

‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na plateia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna
 
‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
 Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
 Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
 Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção
Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na plateia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
 Ariano Suassuna

quinta-feira, 18 de abril de 2013

MILAGRE EUCARÍSTICODE BUENOS AIRES


                                       

O atual Papa Francisco conduziu investigação para comprovar um dos maiores milagres eucarísticos da história recente, ocorrido em Buenos Aires em 1996.
Foi o chamado Milagre Eucarístico de Buenos Aires, onde uma Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue. O Cardeal Jorge Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, hoje Papa Francisco, ordenou que se chamasse um fotógrafo profissional para tirar fotos do acontecimento para que os fatos não se perdessem. Depois foram conduzidas pesquisas de laboratório coordenadas pelo Dr. Castanon.
Os Estudos mostraram que a matéria colhida da Hóstia era uma parte do ventrículo esquerdo, músculo do coração de uma pessoa com cerca de 30 anos, sangue tipo AB de uma pessoa que tivesse sofrido muito com a morte, tendo sido golpeado e espancado. Os cientistas que realizaram o exame e os estudos não sabiam que era material proveniente de uma Hóstia Consagrada, isso só lhes foi revelado após a análise, e foram surpreendidos porque haviam encontrado glóbulos vermelhos, glóbulos brancos pulsando durante a análise, como se o material tivesse sido colhido direto de um coração ainda vivo.
A Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue
Às 19h de 18 de agosto de 1996, o Padre Alejandro Pezet celebrava a Santa Missa em uma igreja no centro comercial de Buenos Aires. Como estava já terminando a distribuição da Sagrada Comunhão, uma mulher veio até a ele e informou que tinha encontrado uma hóstia descartada em um candelabro na parte de trás da igreja. Chegando ao lugar indicado, o Padre Alejandro Pezet viu a hóstia profanada. Como ele não pudesse consumi-la, colocou-a em uma tigela com água, como manda a norma local, e colocou-a no Santuário da Capela do Santíssimo Sacramento, aguardando que dissolvesse na água.
Na segunda-feira, 26 de agosto, ao abrir o Tabernáculo, viu com espanto que a Hóstia havia se tornado uma substância sangrenta. Relatou o fato então ao Arcebispo local, Cardeal Dom Jorge Bergoglio, que determinou que a Hóstia fosse fotografada profissionalmente. As fotos foram tiradas em 6 de setembro de 1996. Mostram claramente que a Hóstia, que se tornou um pedaço de Carne sangrenta, tinha aumentado consideravelmente de tamanho.
Análises Clínicas
Durante anos, a Hóstia permaneceu no Tabernáculo e o acontecimento foi mantido em segredo estrito. Desde que a Hóstia não sofreu decomposição visível, o Cardeal Bergoglio decidiu mandar analisá-la cientificamente.
Uma amostra do Tecido foi enviado para um laboratório em Buenos Aires. O laboratório relatou ter encontrado células vermelhas e brancas do sangue e do tecido de um coração humano. O laboratório também informou que a amostra de Tecido apresentava características de material humano ainda vivo, com as células pulsantes como se estivessem em um coração.
Testes e análises clínicas: "Não há explicação científica"
Em 1999, foi solicitado ao Dr. Ricardo Castañón Gomez que realizasse alguns testes adicionais. Em 5 de outubro de 1999, na presença de representantes do Cardeal Bergoglio, o Dr. Castañón retirou amostras do tecido ensanguentado e enviou a Nova York para análises complementares. Para não prejudicar o estudo, propositalmente não foi informado à equipe de cientistas a sua verdadeira origem.
O laboratório relatou que a amostra foi recebida do tecido do músculo do coração de um ser humano ainda vivo.
Cinco anos mais tarde (2004), o Dr. Gomez contatou o Dr. Frederic Zugibe e pediu para avaliar uma amostra de teste, novamente mantendo em sigilo a origem da amostra. Dr. Zugibe, cardiologista renomado, determinou que a matéria analisada era constituída de "carne e sangue" humanos. O médico declarou o seguinte:
"O material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, músculo é responsável pela contração do coração. O ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Além do mais, essas células brancas do sangue haviam penetrado no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob estresse severo, como se o proprietário tivesse sido espancado."
Evidentemente, foi uma grande surpresa para o cardiologista saber a verdadeira origem do tecido. Dois cientistas australianos, o cientista Mike Willesee e o advogado Ron Tesoriero, testemunharam os testes. Ao saberem de onde a amostra tinha sido recolhida, demonstraram grande surpresa. Racional, Mike Willesee perguntou ao médico por quanto tempo as células brancas do sangue teriam permanecido vivas se tivessem vindo de um pedaço de tecido humano que permaneceu na água. "Elas deixariam de existir em questão de minutos", disse o Dr. Zugibe. O médico foi então informado que a fonte da Amostra fora inicialmente deixada em água durante um mês e, em seguida, durante três anos em um recipiente com água destilada, sendo depois retirada para análise.
Dr. Mike Willesee Zugibe declarou que não há maneira de explicar cientificamente este fato: "Como e por que uma Hóstia Consagrada pode mudar e tornar-se Carne e Sangue humanos? Permanece um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente fora da minha jurisdição".

FREIRA DE CLAUSURA FOI INDICADA AO OSCAR... ABADESSA BENEDITINA DOLORES HART...






Pela primeira vez desde 1959 a Abadessa Beneditina Dolores Hart, ex-atriz queabandonou a carreira para se tornar religiosa de clausura, assistiu aos Prêmios do Óscar em Los Angeles (EUA) para apoiar o filme "Deus é maior que Elvis", no qual narra sua história e da sua abadia.
A ex-atriz participou de duas películas com Elvis Presley. No auge de sua carreira, em 1963, quando estava a ponto de assinar contratos com diversas empresas e ainda comprometida com um homem de negócios de Los Angeles, Hart decidiu entrar para a Abadia Beneditina de Regina Laudis, onde é a atual priora.
O documentário, nomeado ao Óscar na categoria de melhor curta-metragem documental, narra a história da Madre Dolores e sua vida na abadia.
"Deixei Hollywood por uma coisa misteriosa chamada vocação. É um chamado que vem de outro lugar que chamamos Deus, porque não temos nenhuma outra forma de chamá-lo", declarou a Abadessa.
Segundo ela as câmaras foram autorizadas a entrar na Abadia para que as imagens pudessem ajudar aquelas almas que estão a procura de sua vocação. "Queríamos convidar o mundo a outro modo de vida que poderia dar alguma esperança", afirmou.
Várias religiosas foram entrevistadas para a realização do documentário, uma delas, a Irmã John Mary, de 44 anos, executiva publicitária formada em Oxford que chegou a abadia após um período de vício.
O objetivo do filme é, segundo a própria diretora dele Rebecca Cammisa, indagar a todos sobre o que leva alguém com o nível de êxito de Madre Dolores Hart a escolher a vida religiosa.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

PARABÉNS MONS. ÔNIO

Hoje ,17 de fevereiro faz exatamente 85 anos que  nascia em Bananeiras-PB a pessoa que mudaria a história da minha vida,da minha família e de muita gente.Essa pessoa, é o homem mais maravilhoso,mais amigo, mais humilde,mais simples,mais humano,mais inteligente,mais culto, mais honesto e a cima de tudo totalmente dedicado ao serviço de Deus e da igreja.Já sabem quem é? Esse homem de Deus é o Monsenhor ONIO CALDAS DE AMORIM. Eu me emociono quando falo dele. Para mim e minha família:@[100002109222901:2048:Magno Fernandes],Leticia Fernandes,@[100003217027589:2048:Lucíolla Fernandes] e alguns amigos mais íntimos sabemos da grandiosidade e do valor que este missionário de Jesus neste mundo de tantas injustiças têm representado. Hoje só temos que agradecer a Deus sua presença no nosso meio,apesar de toda sua limitação.Nós o amamos demais e pedimos a proteção de Nossa Mãe Maria para a sua vida.Parabéns Padre ONIO .

Hoje os parabéns vão todos para o nosso querido Mons.Ônio Calda de Amorim, que  está completando 85 anos.
Um homem que dedicou toda sua vida a Igreja, um homem que com seu jeito simples conquistou o amor e o carinho de todos. . Que Deus o abençoe com muita saudade, paz, tranquilidade.
Parabéns Mons. Onio, muitas felicidades para  o senhor.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A PROFESSORA E MESTRA HILDA PEREIRA DOS SANTOS NOVAMENTE NA UVA

 
 
A Professora e Mestra Hilda Pereira dos Santos, retornará a Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA neste sábado, depois de um longo período na Europa onde foi defender sua Tese de Mestrado. Agora já como mestra ela esta de volta com grande estilo para ministrar a disciplina Fundamentos Filosóficos da Educação.
 
Uma disciplina de fundamental importancia para  aqueles que estarão iniciando o curso de Pedagogia. A turma de Pedagogia 2013.1 que iniciará neste sábado estão de parabéns, pois vão ter como professora a nossa estimada mestra Hilda Pereira. Desejo a toda turma e a professora e mestra Hilda, um feliz inicio de curso.

DOM SERGIO CRASTRIANI: É PRECISO FAZER UMA RENOVAÇÃO URGENTE NAS PARÓQUIAS


dom sergio castriani 11.04.13O arcebispo de Manaus (AM) e presidente da Comissão para o tema central da Assembleia, dom Sergio Eduardo Castriani participou da coletiva de imprensa realizada na tarde da quinta-feira, 11 de abril.
Discutindo em torno do tema da Assembleia deste ano “Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia”, dom Sergio confirmou que paróquia é a grande escola de fé, oração, valores e costumes cristãos. “A paróquia continua sendo uma referência importante para o povo cristão, inclusive para os ‘não praticantes’, ela pode se tornar um farol sempre mais luminoso, especialmente nestes tempos de incerteza e inseguranças”.
Dom Castriani destacou que o episcopado está convencido de que é preciso fazer uma renovação urgente nas paróquias. “As mudanças da realidade estão pedindo uma nova organização e acreditamos que esta renovação está ligada à articulação de pequenas comunidades capazes de estabelecer vínculos entre as pessoas que convivem na mesma fé”.
O bispo observou que a nova ‘comunidade de comunidades’ precisará integrar às comunidades religiosas, associações, comunidades eclesiais de base, movimentos, pastorais sociais, novas comunidades de vida e aliança, hospitais, escolas, universidades e hoje, ainda, as comunidades ambientais.
“Ao se tornar comunidade, a paróquia se torna uma instituição. É na comunidade que se dá as relações interpessoais, o seguimento de Jesus Cristo, a vocação cristã é uma vocação à vida comunitária, a vocação cristã se vive em comunidade”.
Dom Sergio Castriani destacou que o maior desafio será “formar verdadeiras comunidades e articula-las entre si na paróquia que continua sendo esta instituição secular que corresponde ainda à necessidade de uma nova evangelização, mas que precisa ser profundamente renovada”.
Questionado sobre a participação dos leigos na nova paróquia, dom Sergio ressaltou que a função dos bispos é criar comunhão, manter a Igreja fiel ao evangelho; e com a criação de pequenas comunidades, com a setorização os serviços são multiplicados sendo necessária a formação de novos ministros, sendo assim a participação de leigos se torna importante

EM MISSA SOLENE, EPISCOPADO BRASILEIRO REZA PELOS BISPOS EMÉRITOS

 
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Os bispos do Brasil participaram na manhã desta sexta-feira, 12 de abril, da Celebração Eucarística, às7h30, no Altar Central, do Santuário Nacional.
A celebração deste terceiro dia da 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi em Ação de Graças pelos bispos eméritos da Igreja no Brasil.
A missa foi presidida pelo cardeal dom Geraldo Magela Agnelo, arcebispo emérito da arquidiocese de São Salvador da Bahia.
Em sua homilia, dom Geraldo Magela destacou o questionamento de Jesus para Filipe: ‘Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?’
Jesus disso para colocá-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. O Cardeal ressaltou que esta passagem lembra a pergunta de Moisés a Javé. “De fato, Jesus põe a disposição a sua intervenção”, afirmou.
Aos fiéis presentes no Santuário Nacional, dom Geraldo explicou que Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os e fez o mesmo com os peixes. Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: ‘Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca’.
“A nossa pequena obra vem multiplicada. O pão que Jesus oferece é sinal de eternidade. Deve-se a fé, a olhar o Pai através de Jesus. Na economia da salvação tudo tem valor. Reconhecemos em Jesus, o Messias. Como este pão partido e recolhido tornou-se uma coisa só, assim se recolha a tua Igreja nos confins da Terra”, acrescentou.
Finalizando sua reflexão, dom Geraldo Magela Agnelo pediu a intercessão de Nossa Senhora Aparecida pelos bispos eméritos. “Te agradecemos Pai por habitar em nossos corações e pela nossa fé. Pedimos de modo particular pela nossa Igreja que vem da fraternidade. Que Maria, mãe de Jesus e nossa mãe esteja sempre conosco”.

COMISSÃO PARA AÇÃO MISSIONÁRIA LANÇA LIVRO NA 51ª AG

 
IMG 2406A Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB lançou na manhã desta sexta-feira, 12 de abril, durante a 51ª Assembleia Geral dos Bispos, o livro “Missão no Mundo Pluricultural”.
O livro contém o relatório pormenorizado de tudo o que aconteceu no 3º Congresso Missionário Nacional: Memórias e Perspectivas, realizado de 12 a 15 de julho de 2012, em Palmas (TO), com o tema “Discipulado missionário, do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II”.
sergiobraschiDe acordo com o presidente da Comissão, dom Sergio Arthur Braschi, o trabalho foi importante porque além de conter as conferências que foram pronunciadas, também é o resultado dos mutirões de reflexão. “As reflexões foram feitas por mais de 600 pessoas representativas de missionários e missionárias de todo o Brasil, congregações religiosas e muitos bispos que estiveram presentes”.
Dom Sergio destaca ainda que a reflexão apresentada no livro trata sobre como ser um discípulo missionário no mundo de hoje, que segundo ele “se encontra secularizado, cheio de novas mentalidades e, portanto, pluricultural”. O presidente lembrou que o livro também é uma preparação o Congresso Americano Missionário 4 (CAM 4) e Congresso Missionário Latino-Americano 9 (COMLA 9), em Maracaibo (Venezuela), em novembro deste ano.
O livro pode ser adquirido nas Edições CNBB através do site www.edicoescnbb.com.br

EX- PRESIDENTE DA CNBB RESSALTA A RELAÇÃO POSITIVA DO BRASILCOM A SANTA SÉ

dom geraldo lyrio
 
Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG) e ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), destacou durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira, 12 de abril, o relacionamento sólido que vem ocorrendo entre o Brasil e a Santa Sé (Roma). Essa mediação tem sido eficaz com a colaboração da Nunciatura Apostólica presente no País desde 1829. O arcebispo lembrou que nesta 51ª Assembleia Geral, os bispos estão tendo a oportunidade de estreitar as relações para uma comunhão eclesial com o Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D´Aniello. Este é primeiro contato do Núncio com todo o episcopado brasileiro, já que a chegada de dom Giovanni ocorreu no ano passado no período da Assembleia Geral.
“Hoje tivemos um encontro com o núncio apostólico. Ele tem um duplo papel, sendo o representante do Papa junto a Santa Sé e a Igreja no Brasil e, como embaixador no país. Foi um momento muito agradável”, destacou o arcebispo. Na ocasião, dom Geraldo sublinhou o aspecto de colaboração entre a CNBB e a Nunciatura Apostólica, que tem sede em Brasília. “Ela torna-se intermediaria entre as questões da CNBB e Santa Sé e com o Governo Brasileiro”. Segundo dom Geraldo não existem privilégios, mas uma organização do Governo com a Igreja Católica. O arcebispo lembrou, ainda, que o acordo não traz elementos novos, mas uma sistematização entre a relação do Estado Brasileiro com a Igreja Católica. Não sendo, este, um privilégio do catolicismo; mas qualquer religião pode se organizar e estabelecer seus relacionamentos com o país.
Na oportunidade do contato com a imprensa, dom Geraldo Lyrio Rocha agradeceu o trabalho dos veículos de comunicação que realizam a cobertura da Assembleia Geral. “Queremos parabeniza-los pelo belo trabalho que vocês jornalistas vêm desempenhando com suas equipes”.

A FERRAMENTA MAIS EFECAZ DO DIABO

 

 
Certa vez, foi anunciado que o diabo deixaria o seu trabalho, e por isso queria vender suas ferramentas. A data e o local da venda foram anunciados.
Quando chegou o dia marcado, muita gente foi lá para ver que ferramentas o diabo usa para levar as pessoas para o inferno.
Logo que chegavam, viam as ferramentas expostas de uma maneira atraente, para despertar o interesse dos compradores. Estavam ali a malícia, o ódio, a luxúria, a inveja, o ciúme, a mentira, a fraude, a lisonja... Ali estavam todos os instrumentos do mal que o diabo usa. Cada ferramenta tinha o seu preço afixado.
...
Andando pela exposição, alguém encontrou, em um cantinho escuro, uma ferramenta. Ela tinha aparência inofensiva e apresentava sinais de ser bastante usada. O preço era altíssimo, o mais alto da exposição. E o nome da ferramenta: desânimo.
A pessoa procurou o diabo e perguntou por que aquela ferramenta era tão cara. Ele respondeu: "Porque ela me é muito útil. Os homens e as mulheres a aceitam facilmente, pensando que ela é inofensiva. Eles nem percebem que ela pertence a mim. E, depois que a acolhem, eu posso entrar dentro deles e agir à vontade, usando as outras ferramentas que eu tenho para colocá-las dentro do inferno.
Vamos então tomar cuidado com o desânimo, e nunca permitir que ele se instale em nós. Deus está ao nosso lado, querendo nos ajudar. Ele é um amigo de poder infinito. Recorrendo a Ele, seremos "fortes na fé, alegres na esperança e solícitos na caridade".

Que Maria Santíssima nos ajude, a fim de nunca cairmos na tentação do desânimo. Pelo contrário, que usemos as poderosas ferramentas de Deus, para chagarmos ao Céu e atrair outros para lá.

Adaptação: Pe. Queiroz.

 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

MAIS DE 360 BISPOS ESTÃO INSCRITOS PARA A 51ª ASSEMBLEIA GERAL

Assembleia 2013 5
 
Uma missa celebrada às 7h30, nesta quarta-feira, 10 de abril, no Santuário Nacional abrirá a 51ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, em Aparecida (SP). Para o evento confirmaram presença, até o momento, 361 bispos de todo o Brasil, destes 43 são eméritos. Já o número total de participantes chega a 451, entre assessores, secretários de regionais, organismos, colaboradores e convidados. As sessões e outras atividades serão realizadas no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho de Almeida.
A Assembleia contará com a participação de bispos dos 17 regionais da CNBB: Centro-Oeste, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste e Sul. De acordo com o regulamento geral, “a Assembleia, órgão supremo da CNBB, é nesta a expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”. Durante a Assembleia, os bispos tratarão de “assuntos de ordem espiritual e de ordem temporal e os problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, sempre na perspectiva da evangelização”.
São convidados para as Assembleias Gerais, com voto consultivo, os bispos eméritos e outros bispos, de qualquer rito, em comunhão com a Santa Sé e que tenham domicílio no País e aqueles nomeados ou eleitos que ainda não forem membros da CNBB. Para as sessões é convidado, também, o Núncio Apostólico no Brasil, em razão de seu múnus. Os membros da Assembleia Geral têm toda a autoridade e competência para aprovação de documentos, instruções pastorais e diretrizes, inclusive as declarações doutrinais de magistério. De acordo com o regulamento, trem direito a “voto consultivo e deliberado apenas os membros presentes”.

DOM JOAQUIM GIOVANI MOL: TEMOS QUE LEVAR JESUS AO CONHECIMENTO DAS PESSOAS

   por: cnbb
Dom Mol
O bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, participou na tarde desta quarta-feira, 10 de abril, da primeira coletiva de imprensa da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil.
No início de sua participação, dom Joaquim destacou a importância da imprensa para a Igreja uma vez que ela se caracteriza como uma grande parceira na divulgação de Jesus Cristo e Seu evangelho.
O bispo ressaltou que durante a Assembleia o episcopado irá discutir sobre a necessidade de criar formas de renovação para que as paróquias se tornem verdadeiras comunidades de esperança e amor. “A Igreja está inserida na vida do povo com a presença da mensagem de amor e esperança.”
Dom Mol também comentou sobre o convite enviado ao Papa Francisco para o Congresso Mundial de Universidades Católicas, que acontecerá em Belo Horizonte (MG), de 18 a 21 de julho.
De acordo com o bispo o convite contendo todo o material do evento ainda não chegou ao Papa, mas disse que aguarda com otimismo por uma resposta positiva. O tema do Congresso será “Novos tempos, novos sentidos ”, até o momento, mais de 15 países já foram inscritos e estima-se a presença de cerca de 3 mil pessoas provenientes de universidades católicas de todo o mundo.
No final da coletiva questionado sobre como a Igreja deveria se proceder para se aproximar dos católicos ‘não praticantes’, dom Mol ressaltou a importância de considerar os processos de evangelização para que essas pessoas tenham experiência com o caminho, que é Jesus. “Vamos discutir durante a Assembleia métodos e formas de aproximação que entusiasme as pessoas com a presença de Jesus, que é quem nos orienta o caminho ”. E concluiu dizendo: “temos que levar a palavra, levar Jesus ao conhecimento das pessoas”.

DOM SEVERINO CLASEN: "A IGREJA É PRESENÇA POSITIVA NA SOCIEDADE

    por: cnbb
dom clasen


O bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen ressaltou a valorização das relações nas comunidades e paróquias durante a primeira coletiva de Imprensa da 51ª Assembleia Geral da CNNB, na tarde desta quarta-feira, 10 de abril.
Aos jornalistas, dom Severino Clasen falou sobre a expectativa depositada no coração do povo para as discussões dos temas da Assembleia Geral, principalmente na dimensão do laicato.
A assembleia que reúne todo episcopado brasileiro tem como tema central ‘Comunidade de Comunidades: Uma Nova Paróquia’.
“O tema central da assembleia quer despertar o desejo das comunidades de se viver melhor. Precisamos nos aprofundar no tema e desta forma valorizar mais o humano em nossas comunidades”, afirmou.
Fazendo referência ao Papa Francisco e suas demonstrações de humildade, dom Severino afirmou que a Igreja deve se aproximar do povo.
“Nós já desejávamos uma Igreja mais simples e com um rosto mais alegre. A Igreja e seus movimentos pastorais precisam de alegria e leveza e desta forma contribuir para desenvolver a cultura humana. A Igreja precisa ser presença positiva na sociedade”, ressaltou.
O bispo de Caçador destacou ainda que estamos imersos em uma sociedade onde quase tudo é terceirizado e onde as relações se tornam frias. Diante disso, é preciso mudar essa estrutura e termos mais convivência e mais calor no coração.
Na prática, dom Severino afirmou que é preciso de mais mobilização e socialização das pessoas.
Para Dom Severino, nas diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil uma das cinco urgências apresentadas é caminhar para uma Igreja, comunidade de comunidades. “É por aí que passa a renovação de toda a vida eclesial e, portanto a renovação da paróquia”.
O bispo citou como exemplo as CEBS (Comunidades Eclesiais de Base) e os círculos bíblicos.
“Não são movimentos, mas sim um jeito de ser Igreja que reaviva toda uma comunidade. Isso nos faz ter maior vivência do Evangelho de Jesus Cristo”, finalizou o bispo.

MISSA DE ABERTURA DA 51ª ASSEMBLEIA GERAL NO SANTUÁRIO NACIONAL DE APARECIDA



Missa de abertura

  A Celebração da Eucaristia, realizada as 7h30, no Altar Central, do Santuário Nacional de Aparecida marcou a abertura da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, nesta quarta-feira, 10 de abril.

A missa foi presidida pelo cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis. A missa foi concelebrada pelo vice-presidente da CNBB e arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva e pelo secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
No início da celebração, dom Raymundo Damasceno saudou e agradeceu ao Núncio Apostólico, dom Giovanni D’ Aniello, ao Mons. Gianluca Perici, aos os colaboradores da 51ª Assembleia Geral; os sub-secretários dos Regionais; os Presidentes de organismos e Representantes de Pastorais, ao Santuário Nacional e fiéis da Arquidiocese de Aparecida e os romeiros presentes.
A Assembleia Geral da CNBB reúne em Aparecida até o dia 19 de abril 361 bispos e arcebispos e 43 bispos eméritos. As celebrações serão realizadas no Santuário e as sessões da assembleia no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida.
Em sua homilia, dom Damasceno afirmou que a Assembleia deste ano se insere na dinâmica do Ano da Fé e no espírito dos 50 anos do Concílio Vaticano II.

51ª ASSEMBLEIA GERAL BALANÇO DO INICIO DO TRABALHO DOS BISPOS

Coletiva10042013
 

Na tarde desta quarta-feira, 10 de abril, foi realizada a primeira entrevista coletiva com o balanço do início dos trabalhos da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP). Coordenada pelo Porta-Voz do evento, dom Dimas Lara Barbosa, atenderam a imprensa o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer; o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Mol; e o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen.
O Porta-Voz iniciou recordando aos jornalistas o tema central da Assembleia Geral: “Comunidade de Comunidades: a nova paróquia”, bem como os temas prioritários: o Diretório de Comunicação para orientar a pastoral da Igreja neste campo, e a aprovação de um texto sobre a Questão Agrária no país. “A Assembleia é uma ocasião de tomar consciência do processo em que as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, aprovadas há dois anos pelos bispos, são colocadas em prática”, explicou dom Dimas.
O Cardeal Odilo Scherer destacou que o encontro do episcopado brasileiro segue o clima de novidade que a Igreja vive por conta da eleição do Papa Francisco. “Há um clima de novidade no ar, por conta da eleição do novo Papa, que está imprimindo um novo ritmo no exercício do pontificado. Até porque, um papa não é igual a outro, e é bom que seja assim”, afirmou. O cardeal enfatizou a relevância do tema central, e destacou que em relação à queda do número dos católicos, apresentada nos números do Censo 2010, preocupa os bispos, mas não existem soluções mágicas. “É necessária uma verdadeira conversão pastoral para que possamos ir ao encontro das pessoas. Não é somente a Igreja Católica que perde fiéis. A nossa urgência é evangelizar, e temos que nos adequar para bem evangelizar”.
Esta adequação da estrutura da Igreja aos novos tempos exige uma aproximação dos pobres, como lembra dom Mol. “É algo muito importante, e é uma escolha que o próprio Jesus faz: o caminho da vida simples que conduz para o Pai. Todos os papas tem tocado neste tema de uma Igreja pobre e para os pobres, e isso está presente também na reflexão dos bispos nesta Assembleia”. Dom Mol destacou a preocupação dos bispos com a evangelização dos católicos “não praticantes”. “Há um texto que está sendo analisado pelos bispos. Mas em todo processo de evangelização, seja para os batizados, praticantes ou não, ou mesmo os novos membros, o mais importante é a experiência com a pessoa de Jesus Cristo. E é isso que deve ser promovido”.
Também quanto ao tema central da Assembleia Geral, dom Severino Clasen destacou a importância das comunidades cristãs como lugar de convivência fraterna. “As pessoas precisam de calor humano. Nós hoje temos facilidade de nos encontrar com as outras pessoas, através das redes sociais, mas falta-nos o calor do coração, da proximidade, e está aí a diferença”.
Encontro de Universitários Católicos
Dom Joaquim Mol também respondeu aos jornalistas sobre o Congresso Mundial das Universidades Católicas, que será realizado em Belo Horizonte (MG), entre os dias 18 e 21 de julho próximo. “O evento antecede a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro (RJ), e gostaríamos de ter a presença do Papa Francisco apresentando a sua mensagem ao final do evento aos participantes. Porém, o assunto ainda está sendo discutido”
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segunda-feira, 8 de abril de 2013

O PRINCIPE SALVO POR CAMPONESES


 

 Certa vez, um príncipe foi salvo da morte por dois camponeses, que moravam em vilas rurais diferentes.
Agradecido, o príncipe deu a cada camponês um saco de sementes especiais, quase mágicas, que garantiriam grande produção.
Muitos anos depois, já coroado rei, ele foi visitar os dois camponeses.
...
O primeiro era agora rico, dono de uma grande fazenda, mas vivia assustado, cercado de arame farpado e guardas, numa vila sem recursos e no meio da miséria dos vizinhos.
O segundo camponês, o rei quase não o reconheceu. A vila era agora uma comunidade maravilhosa, com boas escolas, estradas para escoar a produção, hospital, saneamento... Uma beleza.
É que o segundo camponês optou por partilhar com os vizinhos as magníficas sementes que ganhara.

Para sermos cristãos de verdade, precisamos nascer de novo para uma vida segundo o Evangelho. Se o fizermos, seremos felizes e também as pessoas ao nosso redor. Esta é a Páscoa hoje.
Maria Santíssima foi a discípula que melhor acolheu a proposta do seu Filho. Que ela nos ajude.

domingo, 7 de abril de 2013

FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA 2013

 No segundo domingo da Páscoa, a Paróquia da Imaculada Conceição de Currais Novos-RN, viveu as alegrias do encerramento da Festa da Divina Misericórdia, que durante toda semana mobilizou muitos fieis, que todas as noites se fizeram presentes ao novenário em honra a Jesus Misericordioso, aquele mesmo que apareceu a Santa Faustina, pedindo-lhe que o tornasse conhecido para o mundo inteiro.
Durante as festividades aconteceram vários eventos, que contou a participação de vários padres, tanto da Diocese de Caicó como também da Arquidiocese de Natal.
Parabenizamos a toda coordenação, de modo especial aos zeladores e zeladoras da Divina Misericórdia, que com muito esmero ajudaram na realização desta grandiosíssima festa. 
 
Ó sangue e água que jorrastes do coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós. Eu confio em vós.

MEU SENHOR E MEU DEUS

 
Em todo tempo e em todo lugar são bem aventurados aqueles que, através da Palavra de Deus, proclamada na Igreja e testemunhada pelos cristãos, creem que Jesus Cristo é o Amor de Deus encarnado, a Misericórdia encarnada. E isto vale para cada um de nós!” (Papa Francisco)

VER E CRER


 
O contexto da paixão e da morte de Jesus na cruz, seguido do fato do sepulcro ter sido encontrado vazio, provocou uma situação de extrema confusão, de incertezas e expectativa de esperança. Ele tinha ressuscitado ou não? Era o sentimento que perpassava na mente dos discípulos, que esperavam um fim diferente para o Mestre.
O melhor intérprete das realidades é o tempo. Aos poucos Jesus foi confirmando estar vivo, ressuscitado e presente no meio das comunidades. Ele foi aparecendo em diversas ocasiões na vida dos discípulos, principalmente quando estavam reunidos. Jesus dá-se a conhecer, mas Tomé, um dos discípulos, disse que acreditava, vendo.
Tomé não aceitou o testemunho dos apóstolos, porque não estava presente quando Jesus apareceu para o grupo. A fé é dom de Deus e fundamentada no mistério da ressurreição. Os apóstolos testemunharam que o Ressuscitado era o Crucificado, que venceu a morte trazendo a vida, passando a viver além do tempo e do espaço.
Sendo confirmados na fé, diz a bíblia que Jesus soprou sobre os discípulos (Jo 20, 22). Com isto estava expressando a ideia de uma criação renovada. É a vida que surge do sopro de Javé (Gn 2, 7), dando às pessoas a condição de dignidade humana e divina. É um sopro de vida que significa missão na construção do Reino de Deus.
A ação dos discípulos, nos primeiros tempos da Igreja, revela o mistério da presença do Espírito Santo na vida das comunidades cristãs. Conforme os dizeres do livro dos Atos dos Apóstolos, o anúncio da Palavra e o testemunho de fé dos cristãos, especialmente dos apóstolos e dos discípulos, realizavam sinais surpreendentes na vida das pessoas e das comunidades.
A ressurreição de Jesus inaugurou o início dos novos tempos, não tendo chegado ainda na sua plenitude. Caminhamos sob a força da esperança, sendo felizes crendo sem ter visto, porque confiamos nas testemunhas da ressurreição de Cristo, com quem devemos ter um encontro pessoal e íntimo através de nossa vida espiritual e convivência no relacionamento comunitário.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)

O MÉDICO LADRÃO



Uma velha senhora doente dos olhos mandou chamar um médico. Ele foi atendê-la e, sempre que lhe aplicava um unguento, roubava alguma coisa da casa, já que ela estava de olhos fechados. Depois de tratá-la e de levar seus móveis, apresentou-lhe a conta. Como a velha não quis pagá-lo, ele abriu-lhe um processo. No tribunal, ela declarou que tinha se comprometido com ele a pagar desde que ele a curasse; ora, no momento, ela estava vendo bem menos que antes da cura: - Antes – disse ela – eu via todos os móveis de minha casa; agora não vejo mais nenhum.
Sempre simpáticas as antigas fábulas de Esopo. No caso, a senhora idosa acabou vendo melhor do que o médico pensava: percebeu que tinha sido roubada. A vista é um grande dom, mas não basta enxergar bem, é preciso compreender o que estamos vendo. É por isso que na frente da mesma realidade nem todos os que estão olhando enxergam a mesma coisa.
No segundo domingo de Páscoa, todo ano encontramos o evangelho de João que apresenta a primeira aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos reunidos e bem trancados em casa por medo dos judeus. Tomé não estava presente e não acreditou naquilo que os outros diziam ter visto. Oito dias depois, Jesus compareceu novamente e repreendeu o apóstolo incrédulo. Em resposta este fez abertamente a sua bela profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus!”. Com certeza esta foi uma das primeiras expressões do “credo” da Igreja com referência a pessoa de Jesus, o crucificado-ressuscitado começando a chamá-lo, assim, de Senhor e Deus.
Sempre estamos prontos a ficar do lado do pobre Tomé, porque achamos que ele tinha todo o direito de conferir os sinais da paixão no corpo de Jesus para não ficar pensando que os outros pudessem ter visto errado. No entanto bem sabemos que nós nunca vamos poder repetir a mesma experiência; nós estamos exatamente na condição dos bem-aventurados que terão que acreditar não por uma visão pessoal, mas pelo testemunho dos outros, de quem “viu e acreditou” (cf. Jo 20,8). O segredo da história, portanto, está no testemunho. Podemos nos perguntar: Tomé não acreditou imediatamente mais pelo fato de não ter visto o Senhor Jesus na primeira vez ou mais pela atitude dos discípulos que continuavam trancados em casa? O nosso amigo tinha todo o direito de duvidar daquilo que os outros diziam, simplesmente, por continuar a vê-los ainda com tanto medo. Deve ter pensado que se tivesse sido verdade que Jesus estava vivo e tinha doado a eles o dom do Espírito Santo (cf. Jo 21,22) por que estavam guardando para si a Boa Notícia? O que estavam esperando para sair em missão? A prova, legítima, da dúvida de Tomé está na forma como o livro dos Atos dos Apóstolos nos conta a chegada do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Naquele dia, portas e janelas foram escancaradas e os apóstolos saíram para pregar a absoluta novidade: aquele que foi crucificado estava vivo, tinha vencido a morte e, agora, Ele era o Senhor da Vida. O medo se foi. Por causa deste anúncio, eles foram caluniados, açoitados e até mortos. Pelo testemunho deles a fé em Jesus “Senhor e Deus” chegou até nós.
Quantas vezes, nos dias de hoje, perguntamo-nos: Por que é tão difícil crer e por que também dá tanto trabalho quebrar o gelo dos corações, atrair as pessoas, para que se deixem ajudar a encontrar Jesus, aquele que é capaz de comunicar vida, força e esperança a todos os que o procuram de coração sincero? A resposta ainda é e sempre será o nosso testemunho. A nossa fé deve ser corajosa, deve ser bem visível e inequívoco; deve ser comprovada pelas nossas obras, pela dedicação em transformar o mundo com o bem e o amor, pela defesa da justiça em favor dos pobres e dos pequenos.
A ausência de fé ao nosso redor é uma acusação contra nós. Pode ser que nos tenhamos apropriado de algo que não é somente nosso e que precisamos devolver. A velha senhora desmascarou o médico ladrão. Para acreditar, o mundo nos pede o testemunho da fé. Se está nos cobrando é porque percebe que lhe falta alguma coisa. Isso é bom.
Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá

PASTORAL DA JUNVENTUDE DA DIOCESE DE CRICIÚMA INICI NOVA TURMA DA EDEJU


diocese de criciuma 1A Pastoral da Juventude (PJ) da diocese de Criciúma (SC) dá início nesta sexta-feira, 05 de abril, à sétima turma da Escola Diocesana de Evangelização da Juventude “Padre Ludgero Buss”, (EDEJU).
A primeira etapa de formação acontecerá na Casa de Encontros da Congregação de São José (Josefinos de Murialdo), em Balneário Arroio do Silva, e será assessorada pelas psicólogas Heverlin Cirimbeli Giassi e Diomara Fernandes Réus. Ainda na sexta-feira, às 20h30, acontecerá a missa de abertura, presidida pelo bispo dom Jacinto Inacio Flach.
diocese de criciumaCom o objetivo de capacitar jovens que assumam a missão de evangelizar, em especial a juventude em suas comunidades, a EDEJU é realizada em cinco etapas, em finais de semana alternados durante o ano. “Espera-se que os jovens, ao final da escola, sintam-se animados e preparados para articular grupos de jovens e participar da vida da comunidade, contribuindo para a construção da ‘Civilização do Amor’, com seu jeito de ser, crer e viver”, ressalta o coordenador da PJ, Marcos Tramontin Serafim.
Segundo Serafim, a EDEJU tem proporcionado fundamental espaço de formação, espiritualidade e cultivo para os jovens que atuam nas diferentes realidades da diocese de Criciúma, fortalecendo lideranças nos grupos de base e preparando os jovens para assumirem serviços de coordenação em seus espaços de atuação, sejam comunitários ou paroquiais.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Assessor da Comissão para a Juventude entrega kit da JMJ ao Papa Francisco



O assessor da Comissão para a Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, padre Carlos Sávio Ribeiro, teve um encontro com o Papa Francisco, no último dia 26 de março, no Vaticano. Na ocasião, padre Sávio entregou ao Papa um kit da Jornada Mundial da Juventude, contendo uma camisa e uma revista, produzida pelo grupo ‘Jovens Conectados’, ligado à CNBB, mostrando o trabalho que a Igreja Católica, no Brasil, realiza junto à juventude.
O padre disse ao Papa que será uma alegria recebê-lo, no mês de julho, no Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude. Ele conta que o Santo Padre manifestou alegria e disse: “Que bonito! Quero participar de tudo, com muita intensidade”. O Papa também adiantou que a revista o ajudará a entender o trabalho da Igreja junto à juventude, no Brasil. No final da conversa, o Papa abençoou o padre e disse: “Continue firme e nos veremos no Brasil”.
Para o padre Sávio, o encontro com o Papa significou renovação do compromisso sacerdotal e reforçou a opção de se dedicar ao trabalho com os jovens, no Brasil. “Participar da primeira Semana Santa do pontificado do Papa Francisco foi uma grande graça. As atitudes dele e o modo simples e atencioso para com as pessoas me comoveram bastante".

PAPA FRANCISCO CELEBRA MISSA DE PÁSCOA

franciscoPASCOA

Papa Francisco presidiu na manhã deste Domingo, 31 de março, na Praça São Pedro, a Missa da Páscoa do Senhor. Milhares de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo acorreram ao coração do catolicismo para celebrar com toda a Igreja a ressurreição do Senhor.
Após uma noite chuvosa, Roma teve uma manhã de céu azul entremeado por nuvens, num clima pré-primaveril. Praça São Pedro, Praça Pio XII e Via da Conciliação tomadas por uma multidão de diversas proveniências, facilmente identificados pelas tantas cores de bandeiras. A cor azul celeste da bandeira Argentina era predominante, mas também chamava a atenção o verde das bandeiras do Brasil, o amarelo e branco do Vaticano. Também muitas bandeiras da Espanha, Alemanha, Venezuela, Colômbia, Líbano e tantos outros países. Inúmeras faixas saudavam o novo Pontífice.
A cerimônia iniciou às 10h15min com o rito do “Ressurexit”, ou seja, o anúncio da Ressurreição do Senhor, acompanhado pela colocação de um ícone junto ao altar e terminou às 11h37min horário italiano.
Ao início da Missa da Páscoa, o rito penintencial foi substituído, de certo modo, pela aspersão. O Santo Padre aspergiu o povo com água da fonte batismal, que estava próxima ao altar. A Missa de Páscoa não foi concelebrada e não foi feita homilia, pois ao final, o Papa concede a Bênção Urbi et Orbi. Neste ano houve uma simplificação da cerimônia, com o Evangelho sendo lido somente em latim, e não em grego e latim, como comumente é realizado.
A Guarda Suíça e as três armas italianas, com suas respectivas bandas e uniformes coloridos, fizeram-se presentes para a solene cerimônia. A praça estava decorada com vegetação e flores doadas por produtores holandeses. As cores predominantes eram o branco e amarelo, cores do Vaticano.
Ao final da cerimônia, após cantado o Regina Coeli e entoado o Aleluia de Handel, o Santo Padre saudou alguns presentes e percorreu a Praça São Pedro no Jeep Papal, para alegria da multidão que o aguardava e o saudava efusivamente. Como tem feito nas suas passagens entre a multidão, parou diversas vezes para saudar alguns nenês e abraçou longamente um menino deficiente, numa cena comovente.
Após, se dirigiu ao balcão central da Basílica de São Pedro para conceder a Bênção Urbi et Orbi e a Indulgência Plenária aos presentes e a quantos acompanhavam pelos meios de comunicação, com a felicitação de Páscoa.

15 ANOS DE ONHOSEM CRISTO



Ontem a noite tivemos um dos mais belos espetáculo ao ar livre em frente a Paróquia da Imaculada Conceição, o onhosem mais uma vez deu um show em suas apresentações, pois todas as cenas foram muito bem apresentadas, onde a plateia em silêncio observava tudo com muita atenção. Todo espetáculo foi muito glamuroso, mas o papel da mulher hemorrágica interpretado por Monaliza, foi de arrepiar. Parabéns a toda equipe e a coordenação do Onhosem Cristo. 15 anos comemorado com grande estilo. Valeu apena o esforço dos ensaios, vcs são dez.

CRISTO RESSUSCITOU! FELIZ PÁSCOA

 
Maria Madalena estava junto ao sepulcro, de fora, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para o interior do sepulcro e viu dois anjos, vestidos de branco, sentados no lugar onde o corpo de Jesus fora colocado, um à cabeceira e outro aos pés. Disseram então: “Mulher, por que choras?”. Ela lhes respondeu: “Levaram o meu senhor e não sei onde o colocaram!”. Dizendo isso, voltou-se e viu de Jesus de pé. Mas não sabia que era Jesus. Jesus lhes diz:”Mulher, por que choras?” A quem procuras?” Pensando ser o jardineiro, ela lhe diz:”Senhor, se foste tu que o levaste, dizei-me onde o puseste e irei buscar!”. Diz-lhe Jesus: “Maria!” Voltando-se, ela lhe diz em hebraico: “Rabbuni!”, que quer dizer “Mestre”. Jesus lhe diz: “Não me retenhas, pois ainda não subi ao Pai. Vai, porém, a meus irmãos e dize-lhes: Subo ao meu Pai e vosso Pai; a meu Deus e vosso Deus”. Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “ Vi o Senhor”, e as coisas que ele lhe disse. (Evangelho segundo João 20, 1- 18).