O arcebispo, em coordenação com os outros bispos - os sírio-ortodoxos e assírios - e com os líderes locais de outras comunidades étnicas e religiosas, está engajado em iniciativas de mediação para evitar novas tragédias ao seu povo. “Nós, cristãos – conta à Fides Dom Hindo - junto com todos as outras componentes de árabes e curdas, enviamos uma carta ao Free Syrian Army e aos grupos salafistas, pedindo para não iniciar sua ofensiva A resposta até agora tem sido: esperamos as ordens de nossos líderes. Para evitar isso, nós enviamos um apelo urgente a Bento XVI e aos líderes das nações, pedindo-lhes para fazer pressão a fim de que os grupos armados não entrem em nossa região. Espero que o Papa fale também no Angelus de domingo”.
As estradas que ligam a alta Mesopotâmia alta a Damasco, Homs e Aleppo, estão interrompidas. Nas cidades também a eletricidade vai e vem. Nesta condição suspensa, as comunidades locais criaram comitês populares para manter a segurança nos bairros e gerenciar os fornos que produzem o pão para os refugiados. O Arcebispo Hindo confirma à agência Fides que os comitês populares, até agora se recusaram a pegar armas e se tornarem milícias de autodefesa. “Também a mim - disse à Fides Dom Hindo - propuseram a distribuição de 700 armas em Hassaké e mil em Kamishly. Eu recusei categoricamente, como todos os cristãos aqui. Os comitês populares não estão armados e não tem a ver com o governo
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