Clero secular – da palavra latina “Saeculum” voltado para as atividades em sociedade – ministrar sacramentos, orientar espiritualmente, ajudar os necessitados.
Clero regular – etimologicamente “regulas”, era constituído por indivíduos que buscavam servir a Deus vivendo em solidão, penitência e contemplação: as ordens monásticas.
São Bento (480-547) Monge italiano: fundou a ordem beneditina em Montecassino na Itália em cerca de 540 d.C. Sua Regra, elaborada em 534 transcorre do preceito ora et labora (Oração e trabalho para alcançar a Deus) ou melhor: Castidade, pobreza e obediência de forma concreta e equilibrada no quotidiano dos beneditinos.
Igreja: Arcabouço natural do Império Carolíngio
Somente ela – a partir das “Doações de Constantino – poderia transformar um rei germânico como Carlos Magno em “imperador dos romanos”.
Portanto, estreitavam-se as relações Estado-Igreja, situação que conheceu sua melhor definição com Carlos Magno.
Idade Média Central: a Igreja luta por sua autonomia
Seu objetivo nesse período é buscar a sua autonomia e sobretudo tomar a direção de toda a sociedade.
Séc. X – fundação do mosteiro de Cluny, na Borgonha. Para recuperar o prestígio da vida religiosa, os monges cluniacenses viviam em silêncio e isolamento e rígida disciplina.
Séc. XI – a “Trégua de Deus” – os guerreiros foram pressionados a jurar sobre relíquias, respeitar as igrejas e os membros do Clero. Proibia-se o uso de armas. Igualmente não se podia lutar em certos momentos do calendário litúrgico. (ligação com o conceito de Guerra Santa
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