A 18ª edição do Grito dos Excluídos, que ocorrerá de 1º a 7 de setembro em
todo o país, irá questionar se o Estado está atendendo ao interesse geral dos
cidadãos. Com o lema "Um Estado a Serviço da Nação, que Garanta Direitos de Toda
a População", movimentos e pastorais sociais promoverão manifestações, como
marchas, romarias, vigílias, panfletagens, e passeatas.
“Se todos somos
iguais perante a lei, o Estado deveria garantir isso”, disse dom Guilherme
Antonio Werlan, presidente da comissão episcopal Caridade, Justiça e Paz da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “O Brasil já nasceu um Estado
que serve a interesses particulares. E nós temos que mexer na estrutura deste
Estado”, acrescentou.
Além do tema principal, o Grito dos Excluídos
também abordará a violência contra os jovens, a corrupção, as implicações das
obras preparativas para a Copa do Mundo e a construção de barragens na Região
Norte do país.
“Nós do Movimento dos Atingidos por Barragens [MAB]
estamos discutindo a energia elétrica. Para que se produz energia elétrica no
Brasil e para quem? A quem essa energia vai servir? Os benefícios dela serão
para o conjunto da população brasileira ou serão para algumas corporações
nacionais e internacionais?”, perguntou Iury Charles Paulino, do movimento de
Belo Monte.
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